O século XXI está sendo palco de um fato totalmente moderno: os meios de comunicação de massa.
Do mesmo modo, pode-se dizer que a nova sociedade já vai muito precocemente, uma atuação marcada pela rapidez e regularidade de conteúdos, formatos e informações junto a um vasto público.
O jornalismo engajado, foi e continua a ser uma das tendências de organização da imprensa, o qual assume a sua visão de mundo, o que significa que não se esgueira por trás do discurso da neutralidade ou imparcialidade.
A imprensa brasileira vive, portanto, de forma visceral, a tensão da ambiguidade do seu papel social - entre a veracidade e a ideologia em razão da inconstância da nossa esfera pública.
O jornalismo, segundo a sua missão, deveria consistir, portanto, num combate pela verdade, somado a uma atitude de resistência. Logo, trata-se de algo que exige uma escolha individual, apoiada na liberdade e nos valores éticos, apesar da lógica de mercado reinante de narcisismo e produtivismo que fomentam o intelectual na contemporaneidade.
A imprensa livre é o olhar do povo, a confiança personalizada do povo, o vínculo que une o indivíduo com o mundo, a cultura que transforma lutas materiais em lutas intelectuais.
Os jornais modernos, como se sabe, já se situam, numa ciranda de vida, que dura apenas 24 horas precisando legitimar o seu ser e função social diariamente.
Termino esse pequeno discurso com a frase de Sócrates: "Vale lembrar, porém, que o que leva os homens, amparados na razão, a se moverem, a lutarem, a perseverarem e a preservarem a condição humana é a aspiração da liberdade, ou seja, a ética - aliada da democracia e da escrita jornalística e dos que com ela dialogam, caso dos assistentes sociais, cidadãos e demais sujeitos da sociedade organizada".
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